top of page

RESGATE HISTÓRICO

O elevado significado do Amarelinho na vida do Rio motivou a Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Brizola Neto, a conceder a José Lorenzo a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, em solenidade realizada em 11 de maio de 2008 no Plenário daquela Casa Legislativa.

 

   Na administração do Amarelinho, Lorenzo logo participou da luta pelo soerguimento da Cinelândia, estabelecendo contatos com o governador Leonel Brizola e o vice-governador Darcy Ribeiro, conseguindo a melhoria do abastecimento d’água, da segurança, e a solução do problema, que se fazia crônico, de inundação na Rua Álvaro Alvim.

   Contudo, um dos seus maiores méritos foi apoiar o resgate histórico e cultural da Cinelândia, com o lançamento da 1ª edição (2006) do livro “O Amarelinho é a Luz da Cinelândia” de Murilo Brasil, cuja 2ª edição, bastante ampliada, prefaciada por João Roberto Kelly, foi lançada em 2009. Iniciativas que tiveram o propósito principal de destacar a Cinelândia através do Amarelinho, um dos poucos estabelecimentos privados, ao lado do Odeon e da Bombonière Pathè, existentes desde os tempos do fascínio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Em “Exposição Permanente” deste site, estão fotos com imagens históricas da área da Cinelândia, para que sejam conhecidas na atualidade e no futuro.

 

 

 

Diário do Osmar Frazão

 

   Dedicado à preservação da Música Popular Brasileira, seus artistas, cantores e compositores, o radialista, jornalista e escritor Osmar Frazão inseriu no seu “Diário”, na internet, em 20-3-2009, sob o título ATENÇÃO AO AMARELINHO, o seguinte texto:

“Atenção pesquisadores, admiradores e estudiosos da música popular brasileira. Vem aí um trabalho que certamente ajudará a resgatar uma parte importante de nossa cultura e corrigirá um erro terrível cometido por muitos: o esquecimento do Amarelinho, na Cinelândia, um dos pontos importantes de nossa história cultural. Diria mesmo fundamental para o entendimento de como surgiu e evoluiu nossa música popular. Eliane e Murilo Brasil, dois heróis da resistência, estão aprontando a 2ª edição do livro “O Amarelinho é a Luz da Cinelândia”, que manterá todo texto da 1ª edição que enfoca o passado histórico da Cinelândia e adjacências. Na 2ª edição serão mencionados artistas, cantores, compositores que, desde 1921, frequentaram e ou frequentam o Amarelinho. Nas páginas já prontas há capítulos sobre Aracy Cortes, André Filho, Nássara, Wilson Batista e Eratóstenes Frazão, cujas fontes de pesquisa são Carvalhinho, Ricardo Cravo Albim, Sérgio Cabral. Isso até agora, depois virão muitos mais. Eu também ajudarei Murilo e Eliane, humildemente, com o que souber sobre nossa música. 


Nosso amigo João Roberto Kelly também será uma fonte riquíssima de pesquisa, imprescindível para uma obra que visa colocar, com real merecimento, o Amarelinho num cenário histórico. Realmente o Amarelinho nunca é citado por pesquisadores e historiadores, que apenas falam dos extintos Café Nice, Bar Nacional e outros estabelecimentos da antiga Galeria Cruzeiro, além da Colombo, do Bar Luiz, do Lamas, como pontos históricos de reuniões de artistas e compositores”.

 

 

   - Importante -  Em 2003, quando se iniciou o resgate histórico, o Amarelinho tinha apenas uma referência – indireta – nos sites de busca, citado como ponto de reuniões periódicas de integrantes de uma sociedade judaica nos anos 1920. Em julho de 2011, o Google apresentava cerca de 25 mil referências. Consequência da repercussão do trabalho de contínua divulgação de um passado que vinha sendo esquecido, em prejuízo maior para a Cinelândia.

bottom of page